quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Dia 21: Rancagua - Santiago (110 Km) 8h00 às 11h00

Bom humor restabelecido, vou até redigir o blog de hoje... rs

Tenho que comentar que desde ontem estamos estranhando o fato do pessoal aqui usar bastante abacate nas comidas. Lanche com abacate, salada com abacate, café da manhã com abacate... pior que não sei de onde vêm tanto abacate, porque não lembro de ter visto abacateiros por ai... vai entender, cultura é cultura né...

Tivemos pouco tempo de estrada hoje, já que Rancagua fica há pouco mais de 60 Km de Santiago. O resto, foi rodando em Santiago, em busca de onde fazer a manutenção / revisão das motocas.

Demoramos pra achar a primeira concessionária, uma tal de Pro Circuit. Meu, não tem como não falar mal dessa loja. Pra começar, o horário de funcionamento é a partir das 10 horas e só foram abrir às 10h15. Todos os funcionários lá dentro da loja, a gente esperando do lado de fora e eles olhando e fazendo pouco caso. Depois que abriram a loja e entramos, fomos muito mal atendidos, um pouco caso total. Se dependesse dessa loja, eu jamais teria uma moto Honda. Vou até verificar se existe um espaço pra reclamação de concessionárias no site da Honda.

Bom, nessa loja não tinham válvula e nem mecânico disponível pra nos atender no prazo que precisávamos. Partimos em busca de outra loja. Na segunda loja que encontramos (perto da primeira) fomos bem atendidos, porém estavam com a oficina lotada e não poderiam nos atender no prazo que queríamos.
Nesse momento, o João decidiu continuar sua viagem (ele está indo para a Bolívia, Peru, Venezuela...). Nos despedimos e a partir de agora estamos só eu e o Leandro.
Boa viagem João, (não) vamos sentir falta do ronco.. hahaha

Partimos então para a terceira loja, que não era uma concessionária Honda, mas foi indicada pelo pessoal da segunda loja. Nessa loja também não tinham mecânico disponível. Mas o cara de lá foi bem prestativo e fez alguns contatos por telefone e achou uma outra concessionária Honda que poderia fazer o serviço pra gente.

Bora lá pra quarta loja então. Lá fomos super bem recebidos e conseguímos deixar as mosquitonas pra reforma. Espero que não fique muito caro.

De maletas em mãos, partimos em busca de um hotel pra ficar. Logo um táxi se ofereceu pra nos levar e nos indicou um hostel, muito bom por sinal e ficamos nele.

Só trocamos as roupas de motociclista por uma bermuda, visto que ainda não tinha dado o horário de check in, e partimos pra almoçar e depois dar uma volta pela cidade.

Andando pra lá e pra cá, avistamos um ônibus que faz um tour turístico pela cidade. Corremos atrás dele e embarcamos. Depois ficamos sabendo o preço: absurdos 19 mil pesos ou, aproximadamente 75 reais!!
No meu caso, muito mal gastos, porque, com a barriga cheia, calor e uma brisa gostosa no ônibus (tipo aqueles de Londres, abertos na parte de cima) eu acabei dormindo e não vi muita coisa...

Decidimos descer do ônibus num lugar que avistamos uma placa de zoológico, teleférico e tals. Devo dizer que não fomos a nenhum desses lugares.. hahaha. Paramos numa sorveteria e depois voltamos pro hostel, tomar um banho e tirar uma soneca.

Já de noite, saímos pra jantar num bairro bem bacana, chamado Bela Vista, point de Santiago e que é do lado do nosso hostel. É tipo um Campolim em Sorocaba, ou Vila Madalena em São Paulo.

Comida muito boa, acompanhada de vinho e depois caipirosca foi a pedida pra encerrar o dia e nos deixar pronto pra ir pra cama. Quer dizer, o Leandro ficou pronto pra ir pro banho depois de derrubar uma taça cheia de vinho em cima dele... haha

Onde você não deve ir em Santiago 

Almoço 


 Tour de busão

Jantar

Um comentário:

  1. Opa, hoje eu lí o blog da primeira postagem até essa, a última no momento. O texto é muito bem escrito, e as histórias, muito interessantes.

    Fico na torcida para que as motocas sejam consertadas!

    Continue escrevendo!

    Abrço!

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