domingo, 22 de janeiro de 2012

Dia 16: Rio Gallegos - Caleta Olivia (700 Km) 8h30 às 19h00

Nesse dia, sem muita novidade, visto que estávamos voltando por um caminho que já tínhamos passado. Caleta Olívia foi uma das cidades que estivemos de passagem, parando só para abastecer. Agora, seria nosso destino de pernoite.

De manhã, conhecemos no hotel, durante o café da manhã, um pessoal do Sul do Brasil, que estava em duas motos e um carro, fazendo a mesma viagem que a nossa, só que no sentido contrário. Onde passamos na ida, eles passarão na volta, e vice-versa.

A tristeza do dia anterior pelo fato de termos que mudar nossa rota pelo rípio estar muio ruim, deu lugar a um alívio durante a conversa com esse pessoal do sul. Eles passaram pelo caminho que tínhamos desistido de ir e as motos dos caras estavam detonadas, amarradas com arames... só o caco... Ainda bem que não fomos por lá... imaginem o estado das mosquitonas... já levaram dois tombos... esse rípio seria o fim delas...

No meio do caminho paramos em Piedra Buena para abastecer, compramos um lanche e fomos comer na beira do rio, que pra variar, limpíssimo e verde. Bem ajeitada a cidadezinha, embora parecesse meio deserta.
Depois o Leandro comentou que está preocupado com a bomba de combustível, porque ao sair de Piedra Buena ele disse que a bomba de combustível não abriu o segundo estágio e a moto não respondia, tendo que reduzir pra quarta marcha pra bomba responder. Foi o primeiro susto que a danada da XRE deu.

Depois de lá, só fomos parar em Caleta Olívia. O dia rendeu bem... estava sem vento e foi uma beleza. Aliás, não estava sem vento. Na verdade o vento estava a nosso favor. A moto do Leandro fez 32.8 km/litro. Devo comentar também que nesse dia foi o maior chupão num caminhão da história ( chupão aqui é o mesmo que pegar o vácuo pra gente no Brasil). Viemos pelo menos metade do percurso atrás de alguns caminhões.

Ahh... como a XRE nos deu um susto, a Yamaha do João não ficou atrás. Chegou em Caleta Olívia grilando mais que uma escola de samba. Depois fomos descobrir que o João tinha colocado um óleo no Ushuaia que custou 22 pesos o litro, contra 60 pesos que é um óleo bom por aqui.  Sabe aquela história do barato que sai caro? Então...

Chegamos e fomos direto procurar onde trocar o óleo das motocas. Nessas horas eu sinto saudade das lojas do Brasil. A última troca de óleo que fiz no Brasil, paguei 25 reais (óleo + mão de obra). Aqui pagamos o equivalente a 90 reais. Absurdo!!
O óleo que o João havia colocado no Ushuaia saiu da moto parecendo água. Ou seja, não compre óleo muito mais barato que o normal.

Óleo trocado e motos abastecidas, fomos procurar hotel e encontramos o primeiro argentino sem educação. O cara do hotel mal respondeu o Leandro, e as meia dúzia de palavras que disse foram grossas e mal educadas. Fazer o que né, todo lugar tem os podres. Mas isso não tira o crédito que os argentinos têm com a gente.

Conseguímos lugar pra ficar no segundo hotel que perguntamos. Ainda saímos pra jantar, já meio tarde, mas a fome era maior que o sono e a canseira.

De volta pro hotel, bora dormir. Ahhh, agora eu durmo com protetor auricular, porque o João ronca demais... hahaha

Dona Ema e seus filhotes 

Ponte de entrada em Piedra Buena 


Leandro em Piedra Buena

Lanche na beira do rio

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