segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Dia 17: Caleta Olivia - Algum lugar entre Epuyen e El Hoyo (760 Km) 8h10 às 19h30

Esse hotel não tinha café da manhã incluso e por 25 pesos, preferimos partir sem comer. Tomamos um suco e comemos umas bolachinhas no posto.

O frio já é coisa do passado. Pelo menos enquanto estamos parados. E com a configuração de frio das nossas roupas, a gente estava literalmente derretendo dentro delas. Na estrada ainda estava um friozinho pela manhã.

Sem vento, a tocada foi muito boa. No começo da tarde, passando por Gobernador Costa (um vilarejo), vimos uma XRE 300 parada em frente a uma casa com uma placa dizendo que vendia comida. Quer dizer, o Leandro viu a XRE, eu vi a placa falando de comida...

Demos meia volta e paramos lá também. A moto era do João Polvani, de São José do Rio Preto.  Nos juntamos a ele no almoço, que diga-se de passagem, foi bem servido e pagamos barato. O trajeto do João é quase idêntico ao nosso, só que ele tá fazendo no sentido contrário. Ele nos deu algumas dicas dos lugares que havia passado, e nós demos algumas também.

Daqui pra frente, fomos fugindo da chuva o tempo todo. A gente via a chuva do nosso lado, chegando e por pouco ela quase nos pegou algumas vezes, mas conseguímos chegar ao lugar que o João tinha nos indicado pra dormir sem precisar colocar a roupa de chuva.

Paramos entre Epuyen e El Hoyo num sítio que tem uns chalés. Na verdade são casas mesmo, com dois quartos, sala, cozinha e banheiro. Fomos super bem recebido pelos donos, que nos levou fazer um tour pelo sítio, que tem várias árvores frutíferas (algumas que eu nunca tinha visto, como macieira, pé de pera, cerejeira), riozinho cheio de peixe, piscina, sem contar a vista das montanhas no entorno.
Cereja direto do pé é uma delícia. Não tinha nem ideia antes de como era o gosto da fruta natural.

Saímos eu e o Leandro pra jantar (não tinha refeição na cabana). Paramos num restaurante muito bacana na beira da estrada. Super aconchegante, ambiente agradável, música muito boa e o casal proprietário muito gente boa. O cara é o chef do restaurante e a mulher foi quem fez toda a parte da decoração. A comida também não deixou a desejar. Enquanto isso, começou a chover. quando terminamos de jantar, estava uma chuvinha fraca só pra dizer que a chuva não nos pegou nesse dia.

De volta à cabana (é como eles chamam os chalés por aqui), bora tomar banho e dormir. Com o João no outro quarto, não precisei de protetor auricular...hahahaha

Olha o mate que os caras tomam por aqui: tranquera 

Olha a chuva ali à direita esperando por nós 

Parada para almoço - encontro com João Roberto 


Cerejas direto do pé 

Leandro e o dono das cabanas 

Riozinho dentro do sítio onde ficam as cabanas, cheio de salmão 

La cabana 

Relaxando na beira da estrada enquanto a janta não vem 


Meu prato 

Prato do Leandro

Nenhum comentário:

Postar um comentário